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Review - Caliban - "Ghost Empire"

CALIBAN
“Ghost Empire”
[CD – Century Media]

Há dois anos atrás, os Caliban lançavam o que provavelmente é o seu mais aclamado álbum à data. Se a excelência deste “Ghost Empire” não ultrapassa a de “I Am Nemesis”, certamente que a equipara.

Usando mais vozes limpas – nomeadamente as de Andy Dörner, quando outrora essas estavam a cargo apenas do guitarrista Denis Schmidt – e mais coros, a sonoridade geral está mais melódica sem, de modo algum, comprometer a agressividade que tem vindo a assisti-los.

Todos os temas são intensos, e não deve ter sido fácil escolher o primeiro para promover o álbum. Coube a “Devil’s Night” fazer as honras, tendo, de facto, um refrão bastante melódico e um riff principal de peso. Mas “My Vertigo” ou “Cries And Whispers” não ficam nada atrás, o contraste entre a calma e a fúria até mais acentuado, dado o ritmo mais acelerado de ambas as músicas.

“King”, “Chaos – Creation” e “Wolves And Rats” têm os referidos coros a acrescentar um toque extra de irreverência às partes melódicas, mas é “I Am Ghost” que se destaca, pois além de ter passagens mais rápidas e cruas, os coros e as teclas tornam-na algo sombria.

 “yOUR Song” é outro momento (mais) alto, provavelmente o tema mais “mosher friendly”, com o seu início a recriar um ambiente ao vivo como que a acentuar esta afirmação. E “a tua canção” / “a nossa canção” indubitavelmente a estreitar a união da banda com os fãs.

“nebeL” (“Leben” invertido, que significa “vida”), o primeiro tema dos Caliban totalmente na sua língua-mãe, conta com a participação de BastiBasti (Callejon). Com as arestas mais bem limadas e um refrão cheio de alma, só mesmo “I Am Rebellion” o bate aos pontos na fluidez com que entra nos nossos ouvidos. Não é uma balada, mas não anda longe.

Este requinte na sonoridade não torna os Caliban comerciais mas sim evolutivos. “Ghost Empire” é um trabalho rico, produto de quem conhece a importância de fazer desvios sem perder o rumo. [9/10] R.L.

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Data de lançamento: 27 de Janeiro de 2014
Nota de estúdio: produzido por Marc Görtz e Benny Richter; misturado por Klaus Scheuermann; masterizado por Olman Viper; as edições físicas limitadas e as digitais incluem a faixa bónus “Falling Downwards” que conta com a participação vocal de Matt Heafy; a versão física limitada contém ainda um DVD ao vivo chamado “On Tour With Caliban”.
Estilo: metalcore
Origem: Essen (Alemanha)
Formação: 1997

Alinhamento:
1. “King” (04:02 )
2. “Chaos – Creation” (03:30)
3. ”Wolves and Rats” (03:59)
4. “nebeL” (com BastiBasti) (03:11)
5. “I Am Ghost” (03:46)
6. “Devil's Night” (04:23)
7. “yOUR Song” (04:26)
8. “Cries and Whispers” (03:55)
9. “Good Man” (com Christoph Koterzina) (05:07)
10. “I Am Rebellion” (04:21)
11. “Who We Are” (04:09)
12. “My Vertigo” (03:15)
Duração: 48 minutos

Elementos:
- Andreas Dörner (vozes)
- Marc Görtz (guitarras)
- Denis Schmidt (guitarras / vozes)
- Marco Schaller (baixo)
- Patrick Grün (bateria)

Discografia:
- “Caliban” (EP - 1998)
- “A Small Boy And A Grey Heaven” (CD - 1999)
- “The Split Program” (split com os Heaven Shall Burn - 2000)
- “Vent” (CD - 2001)
- “Shadow Hearts” (CD - 2003)
- “The Opposite From Within” (CD - 2004)
- “The Split Program 2” (split com os Heaven Shall Burn - 2005)
- “The Undying Darkness” (CD - 2006)
- “The Awakening” (CD - 2007)
- - “Say Hello To Tragedy” (CD - 2009)
- “Coverfield” (EP - 2011)
- “I Am Nemesis” (CD - 2012)
- “Ghost Empire” (CD - 2014)



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