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Burzum: Varg Vikernes será novamente julgado


O International Business Times anunciou hoje que Varg Vikernes será julgado em Paris por incitar ao ódio racista e exultar crimes de guerra na Internet.

Também conhecido como Count Grishnackh, o líder do projecto de black metal Burzum foi detido em Julho por suspeita de planear um atentado terrorista com a sua esposa. As autoridades basearam a sua acção no facto do casal ter adquirido quatro armas e de Vikernes ter sido uma das pessoas a quem Anders Breivik, o norueguês que perpetrou o massacre de Oslo e Utoya, enviou uma cópia do seu manifesto ideológico. Viriam a ser libertados cerca de 48 horas depois por falta de provas.

Julien Freyssinet, advogado do músico, afirmou na altura que o seu cliente "não planeia ataques terroristas" e explicou que "as armas foram obtidas para as actividades de lazer do casal e pela sua filosofia de vida - a da sobrevivência". "Vikernes quer apenas uma vida calma com a sua família", concluiu.

Já em Agosto, Varg Vikernes anunciou a sua intenção de processar as autoridades franceses por detenção violenta e infundada, apelando à solidariedade dos fãs para ajudarem com donativos. Ao mesmo tempo, o casal divulgou um vídeo de uma hora em que relata em pormenor todo o episódio.

Varg Vikernes foi condenado em 1994 a 21 anos de prisão por ter assassinado Oystein "Euronymous" Aarseth, guitarrista dos Mayhem, e incendiado três igrejas. No entanto, cumpriu apenas dezasseis, tendo sido libertado em 2009.

O músico afirma que foi forçado a mudar-se para França há três anos para escapar a "advogados gananciosos" que lhe reclamavam dinheiro em dívida.


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