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Textures: primeira entrevista mundial com novo guitarrista Joe Tal

Ontem pela manhã, os Textures oficializavam a entrada de Joe Tal como novo guitarrista. Fechava-se assim um ciclo com Jochem Jacobs, elemento que se encontrava na banda desde a sua formação em 2001.

Joe Tal vem de Amesterdão e mantém uma intensa ligação com a música, sendo guitarrista há vinte anos, dando aulas actualmente e tendo tocado já estilos como o jazz, rock, fusão e pop. Nos últimos três anos reduziu o enorme leque de projectos a que se dedicava e focou-se nos Illucinoma.

Com a oportunidade de poder ingressar numa das bandas mais respeitadas de uma nova geração de nomes dentro do metal progressivo, acedeu a concorrer ao lugar de Jochem e agora diz que os Textures são o tipo de projecto que há muito ambicionava integrar.

Na primeiríssima entrevista no rescaldo da sua ingressão no grupo, a SounD(/)ZonE colocou-lhe algumas questões sobre as audições (divulgadas parcialmente em vídeo na segunda-feira) e sobre o seu futuro na banda.

Quais foram os maiores desafios que os Textures lhe colocaram durante a audição?
Não posso dizer que tenha havido algo particularmente desafiante para além de ter que aprender os temas. Eu esperava que eles me apresentassem um riff muito complicado, mas este acabou por nunca aparecer. Fiquei foi surpreso quando quiserem fazer uma jam... não esperava, de facto.

Consegue dar-nos a sua opinião sobre os restantes candidatos?
Cada um tinha a sua maneira de ver os Textures. Todos tocaram muito bem. Com base nas entrevistas publicadas no podcast, podemos dividi-los em dois grupos: aqueles que tinham algo para oferecer à banda e os que podiam e queriam aprender com eles.

Também toca em várias bandas e é professor de música. Porque decidiu acrescentar mais este compromisso à sua agenda? Será que os Textures vão obrigá-lo agora a desistir de alguns e passarem a ser a sua prioridade?
Não há muito tempo despedi-me de cerca de oito bandas, pois queria ter uma principal com material original e, sobretudo, que tocasse metal! Portanto, nos últimos dois ou três anos mantive apenas uma banda e agora os Textures encaixam-se perfeitamente naquilo que pretendo. É uma banda maior que traz mais responsabilidade, logo, torna-se a minha maior prioridade.

Fale-nos um pouco da sua outra banda, os Illucinoma.
Formei-a há cerca de três anos e tocamos prog/tech metal. Continuamos a actuar com frequência na Holanda e, por vezes, na Bélgica e Alemanha. Em 2011, tocámos no Euroblast, na Alemanha, com os Mnemic, Tesseract, Monuments e... Textures! Temos um novo EP a sair este ano (ver trailer abaixo). Já agora, o nosso primeiro guitarrista era de Portugal!

E em relação a um novo trabalho dos Textures, será que chega a tempo de poder dar o seu contributo às composições?
Não posso ainda fazer um ponto de situação sobre um novo registo, mas já há material novo a pairar. Sim, tenho muito espaço para contribuir com ideias, o que não acontece só comigo mas com todos os elementos da banda. É entusiasmante!

O que podem as pessoas esperar de diferente entre si e o Jochem Jacobs? Já tiveram oportunidade de falar depois de oficializada a sua entrada na banda?
Não posso comparar a minha forma de tocar com a do Jochem, pois nunca tocámos juntos. Sim, mantive algum contacto com ele no último mês, até porque estou a comprar algum do seu equipamento.

  



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