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Slayer: management suga 90% das receitas e leva Lombardo a sair

Dave Lombardo informou nas últimas horas que não estará presente nas futuras datas dos Slayer na Austrália. O baterista mostra-se inconformado com a forma como as receitas da banda têm sido geridas pelo management.

Num longo comunicado, Lombardo refere que no último ano descobriu que "90% das receitas das digressões dos Slayer estavam a ser deduzidas como despesas, incluindo salários do management, custando à banda milhões de dólares e restando apenas 10%" para distribuir pelos seus quatro elementos. "Na minha opinião, não é esta a forma como o negócio de uma banda deve operar", argumenta, dizendo que até tentou alertar os colegas, mas sem sucesso.

"Tentei rectificar a situação ao informá-la aos meus colegas e ao convocar uma auditoria, mas foi-me negado acesso a informação detalhada e documentos necessários."

Lombardo revelou ainda que só lhe foi pago um pequeno montante do que teria a receber da sua actividade em 2012 e foi informado de que só receberia o total caso assinasse um contracto a longo prazo que não lhe daria o direito saber a forma como seriam geridas as comissões para o management ou o acesso a orçamentos sobre digressões e vendas de discos. "Até me proibiam de dar entrevistas ou fazer comentários relacionados com a banda, o que me dá para rir", exclamou o baterista.

A decisão de não fazer parte da digressão na Austrália foi-lhe comunicada por um advogado, depois de na passada segunda-feira o guitarrista Kerry King ter deixado claro que iriam encontrar um substituto caso Lombardo não quisesse obedecer ao modelo de negócio vigente.

Lombardo termina o comunicado manifestando esperança na resolução do problema e pedindo desculpa aos fãs.

Esta situação não será virgem, já que o baterista original da famosa banda de thrash norte-americana saiu em 1986 alegando "questões financeiras".

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