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Epica / Stream Of Passion / Xandria
24.04.12 - Incrível Almadense, Almada

Mais uma noite em que o Incrível Almadense se encheu de preto para receber três grandes bandas, a cabecilha e tão aguardada Epica e as duas bandas de abertura – Stream of Passion e Xandria.

A abertura das portas ocorreu à hora prevista, com uma fila que quase dava a volta ao edifício, mas que acabou por não ocupar o segundo andar do espaço. Às 20h00 deu-se o início do concerto com os alemães Xandria, num palco um pouco desorganizado, pois já se sabe que com três bandas em 3h30 sobra pouco tempo para os change overs. Então o ideal é manter tudo ali “a jeito”. Entram com “Valentine” e ao fim do primeiro verso Manuella leva o público ao rubro com um forte “C’mon Lisbon”. No final de “Forevermore” todos os membros saúdam a vocalista pela sua excelente prestação - uma voz de arrepiar - e Fabio D’Amore (o baixista substituto de Nils Middelhauve) pergunta “Una más?” ao que o público respondeu extasiante “Yeah!”. Terminam com “Ravenheart” depois de meia hora de riffs melódicos e pesados, de uma bateria estonteante, uma voz hipnotizante e de uma energia brutal e contagiante a todos os que estavam na sala. Os Xandria deixaram mais que provado que são mais do que uma banda de suporte.

Os Stream Of Passion abrem com “Lost”, com um som tão grave que estremecia a sala do Incrível. Marcela sobe ao palco já pela altura do primeiro verso e o público aplaude freneticamente. Depois de “Passion”, a vocalista e violinista agradece em castelhano/português: “Obrigado. Estamos muito contentes de estar aqui”. Sempre a puxar pelo público, os autores de “Darker Days” depressa sentiram o calor que da sala. No meio de riffs, dive bombs e acordes de violino o público gritava “hey, hey, hey” ao ritmo desta excelente banda. Terminam o concerto com “This Endless Night” não sem antes agradecer e convidar toda a gente a ir beber umas cervejas junto da banca na zona do merchandise.

Enquanto se faziam os últimos ajustes no som e no material dos Epica, o público ia ao rubro gritando pela banda. Às 22h00 entram em palco ao som da intro “Karma” e dos aplausos da plateia e abrem com “Monopoly On Truth” e outros temas do seu novo álbum - “Requiem For The Indifferent”. O tão aguardado colectivo holandês, montado no palco bem armadilhado ao seu jeito, fez bem valer a noite e não deixaram os seus fãs parar um pouco. Num bom espectáculo tanto a nível visual como auditivo, os Epica foram adocicando os seus fãs com temas mais conhecidos como “The Phantom Agony” e “Consign to Oblivion”. Numa casa que já transpirava por todos os lados, houve tempo para um solo de bateria e algumas palavras em português. De certo ganharam mais fãs e não decepcionaram os antigos.  

Texto: Filipa Loulé
Fotografia: Catarina Torres

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