Review
QUETZAL’S FEATHER
“...From The Ashes”
[EP – Edição de autor]
Esta é mais uma das surpresas nacionais que nos tem chegado ultimamente. Formados em Janeiro de 2002 nos arredores do Porto, os Quetzal’s Feather estreiam-se agora em disco através do EP “...From The Ashes”. Ao escutarmos os seus primeiros instantes, nota de destaque vai imediatamente para a boa produção de Rodolfo Cardoso [guitarrista dos W.C. Noise]. Quanto aos temas [seis], denotam uma maturidade e uma desenvoltura algo à frente para uma banda ainda tão jovem. O que fazem é um misto de rock alternativo com influências ambientais, tribais e usam até um pouco de estruturas progressivas. A voz de Raquel Peleias faz-nos imediatamente pensar em The Gathering mas os Quetzal’s Feather estão longe de ser uma recriação barata de qualquer outra banda que lhes possa ter inspirado. As influências existem, embora longe de comprometer o trabalho. Podemos ainda sentir uma ligeira aproximação às estruturas rítmicas dos A Perfect Circle ou Tool.
“...From The Ashes”
[EP – Edição de autor]
Esta é mais uma das surpresas nacionais que nos tem chegado ultimamente. Formados em Janeiro de 2002 nos arredores do Porto, os Quetzal’s Feather estreiam-se agora em disco através do EP “...From The Ashes”. Ao escutarmos os seus primeiros instantes, nota de destaque vai imediatamente para a boa produção de Rodolfo Cardoso [guitarrista dos W.C. Noise]. Quanto aos temas [seis], denotam uma maturidade e uma desenvoltura algo à frente para uma banda ainda tão jovem. O que fazem é um misto de rock alternativo com influências ambientais, tribais e usam até um pouco de estruturas progressivas. A voz de Raquel Peleias faz-nos imediatamente pensar em The Gathering mas os Quetzal’s Feather estão longe de ser uma recriação barata de qualquer outra banda que lhes possa ter inspirado. As influências existem, embora longe de comprometer o trabalho. Podemos ainda sentir uma ligeira aproximação às estruturas rítmicas dos A Perfect Circle ou Tool.O conceito também é bastante original. A mística Azteca e a lenda do rei QuetzalCoatl serve de base ao disco e à imagem da banda em palco. Tudo muito bem alinhavado para que nada passe despercebido. Se isso, por vezes, serve de pretexto para distrair e demover os olhos [nesse caso, os ouvidos] daquilo que é o mais importante numa proposta musical – a música –, estes Quetzal’s Feather não precisam de mais nenhum artifício para nos chamar a atenção, pois os próprios temas falam por si.
“To Fight One’s Way In The World”, “Feelings Of A Lost Soul” ou “Morgaine” mostram que estamos perante um colectivo cheio de bom gosto, capacidades técnicas e jeito para desenvolver composições memoráveis. Espera-se que um álbum venha a abrir uma porta enorme à sua frente. A chave principal já eles parecem possuir e nós esperamos ansiosos desse lado...
[8/10] N.C.
