Review
THERION
"Lemuria" / "Sirius B"
[2CD – Nuclear Blast/Mastertrax]
Blitzkrieg… Nasceram na Suécia em 1987 pela mente de Christofer Johnsson. Em 1988 após uma curta separação da banda regressam sob novo nome… Therion. Das suas origens apenas um ligeiro nevoeiro que pela noite cobre a cidade. Através dos tempos foram ganhando maturidade, tanto a nível pessoal como de composição musical; de início tocando Death Metal, agora Symphonic Epic Metal.
"Lemuria" / "Sirius B"
[2CD – Nuclear Blast/Mastertrax]
Blitzkrieg… Nasceram na Suécia em 1987 pela mente de Christofer Johnsson. Em 1988 após uma curta separação da banda regressam sob novo nome… Therion. Das suas origens apenas um ligeiro nevoeiro que pela noite cobre a cidade. Através dos tempos foram ganhando maturidade, tanto a nível pessoal como de composição musical; de início tocando Death Metal, agora Symphonic Epic Metal.
Assim chegamos até a 2004 onde lançam “Lemuria” e “Sirius B”. Um pouco estranho, talvez, ver dois lançamentos em simultâneo, ainda por cima numa altura em que a situação económica mundial não é muito famosa e talvez a pensar nisso lançaram uma edição especial… um duplo-CD com “Lemuria” e “Sirius B”.
“Lemuria” é um álbum tipicamente Therion, ou seja, à primeira audição é um álbum não muito diferente dos anteriores produzidos. A única diferença mais notória em “Lemuria” em relação a trabalhos anteriores é a inclusão das “perdidas no tempo” vozes guturais, outrora predominantes quando praticavam Death Metal. Este tipo de voz pode ser escutado nos temas "Typhon" e "Three Ships Of Berik: Part 1: Calling To Arms And Fighting The Battle".
"Sirius B” é um álbum experimentalista não se deixando ficar pelo “básico” da música em si mas inovando. “Sirius B” inicia com “The Blood of Kingu” - faixa poderosa combinada com coros divinais - e termina com “Voyage of Gurdijeff (The Fourth Way)” que segue o mesmo rumo de “The Blood of Kingu” mas um pouco mais poderosa, o que vem reafirmar todo o poder deste álbum.
Durante toda a sua duração somos confrontados com alguns instrumentos e tipos de vocalizações pouco ou até mesmo nunca utilizados pelos Therion. Porém, isto é o que realmente torna este álbum numa preciosa relíquia que nos delicia os sentidos. Talvez este seja o “levantar do nevoeiro da manhã” para um novo trabalho dos Therion.
Em resumo, são dois álbuns simplesmente deliciosos que qualquer fã de Symphonic Epic Metal não deverá perder. Para os bolsos mais arrojados aconselho vivamente a compra dos dois álbuns; para aqueles mais poupados aconselho a edição especial.
[9/10] B.S.
