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Entrevista Torch Bearer

ARTIFÍCIOS BÉLICOS

Quando se formaram em 2003, carregavam a imagem de um super-grupo criado à medida de nomes experientes da cena de peso sueca. Membros de Unmoored, Satariel, Scar Symmetry, Solar Dawn, entre outros, perfaziam esse elenco com meios ao seu alcance para, num ápice, conseguirem juntar-se, gravar e lançar um álbum. “Yersinia Pestis”, de 2003, foi a primeira investida deste colectivo de death/thrash/black metal que nos deixou de imediato com a sensação de que este não seria apenas um passatempo de um grupo de amigos que toca música. A prova disto está em “Warnaments”, lançado em Abril passado na Europa, que, para além de mais coeso mostra também uma banda mais versátil e a procurar novos caminhos para a sua música. A sua obra ganha assim em interesse e, por isso, decidimos conversar com o vocalista Pär Johansson.

Para quem ainda nunca ouviu falar nos Torch Bearer, faz-nos uma breve introdução à criação da banda.
Nós todos provimos de outras bandas como Unmoored, Satariel, Scar Symmetry, entre outras. Portanto, já andamos nisto há bastante tempo e conhecemo-nos também há muito. Quando o Christian nos contactou e perguntou se queríamos fazer algo juntos, alinhámos de imediato.

Neste vosso novo álbum vocês já não estão sob o selo da Metal Blade. O que se passou para que tenham lançado apenas um álbum pela editora alemã?
Eu, sinceramente, não sei porquê. Mas na realidade nós temos contracto com a Cold Records que licenciou o nosso primeiro disco à Metal Blade. Por alguma razão, a Cold Records decidiu desta vez trabalhar com a Regain Records. Por nós está tudo bem.

Vocês mantém algum dos vossos antigos projectos?
Sim, nós todos continuamos envolvidos nas nossas anteriores bandas. Por exemplo, os Satariel – a minha outra banda – vai lançar, muito brevemente, um MCD como aperitivo para o seu futuro longa-duração.

Um dos vossos guitarristas originais abandonou a banda… Porquê?
O Göran simplesmente sentiu que não dispunha de tempo ou vontade suficientes para continuar a fazer música com os Torch Bearer. No entanto, nós todos continuamos amigos. Não foi nada dramático.

Foi muito difícil encontrar um substituto para o Göran? Já agora, apresenta-nos o Patrik Gardberg.
Não, não foi muito difícil, até porque ele era amigo do Christian há muito tempo. No entanto, não consigo dizer muito sobre ele porque não o conheço ainda muito bem. Mas ele é um bom companheiro para se ter numa banda, já notei isso.

Relativamente ao vosso novo álbum, porque escolheram o título “Warnaments”?
Eu senti que era o título perfeito para o tema do disco... foi apenas isso! (risos)

Não sei se concordas comigo, mas a primeira coisa que reparei na primeira vez que ouvi o vosso novo álbum foi que vocês estão muito mais melódicos. Dá-me a tua opinião sobre este novo material.
Sim, concordo totalmente. Mas ao mesmo tempo eu penso que o “Warnaments” é mais brutal que o primeiro.

Poderemos dizer que isso deve-se ao facto de contarem agora com um novo elemento na vossa formação ou mesmo às influências musicais que possam ter adquirido nesses últimos 3 anos?
Acima de tudo, deve-se ao facto de no nosso primeiro disco sermos 4 pessoas a compor e neste ter sido o Christian o único a escrever.

Eu acho que foi maravilhoso essa vossa ligeira mudança de som, pois assim vocês terão aumentado as atenções à vossa volta porque demonstram versatilidade e espírito aberto para fazer evoluir o vosso som. Não concordas?
Sim, concordo totalmente!

Como têm reagido as pessoas ao vosso novo álbum?
Até agora a maioria das pessoas demonstrou gostar muito do álbum, por isso estamos muito satisfeitos com as reacções.

Onde têm andando desde o lançamento de “Warnaments”? Têm tido muitos concertos, têm muitos para dar ainda?
Na verdade, não demos ainda nenhum espectáculo, porque até agora temos sido apenas uma banda de estúdio. Mas esperamos fazer algumas tournées no futuro.

Que planos tens para os Torch Bearer para além das tournés? Apesar de soarem sempre um bocado a projecto paralelo, eles são uma prioridade para ti?
Como já mencionei, nós planeamos tocar ao vivo e fazer digressões. A par disso, continuar a “espalhar” discos por aí.

Um último comentário para os portugueses!
Espero ver-vos na estrada um dia desses...não muito longe! Obrigado pela entrevista.

www.torchbearer.tk
www.coldrecords.com

Nuno Costa
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